quarta-feira, 4 de julho de 2012

Introdução a uma série de debates sobre a queda espiritual dos cristãos atuais

“Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.” II Coríntios 11:3.
“Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria”. Colossenses 3:5


Nas igrejas “evangélicas”, não há imagens e esculturas. Nas orações, não há menções a anjos e santos. E por isso, muitos “crentes” acreditam estar livres de um pecado que traz grandes danos à vida espiritual: a idolatria.

Pode parecer estranho dizer que isso está enraizado no meio cristão. Mas hoje muitos evangélicos que condenam outras religiões a adorarem vários deuses são os mesmos que passam a venerar autoridades religiosas. São as mesmas pessoas que tornam os dogmas como ponto central da fé. São as mesmas pessoas que se apegam a bens materiais e fazem deles amuletos para a sorte terrena e espiritual.

Hoje, o cristianismo, ou, na verdade, o neocristianismo é um movimento que tem levado muitas igrejas ao adultério espiritual. Não são poucos os crentes que estão corrompidos pela prostituição religiosa, deixando-se contaminar por erros doutrinários que levam à morte espiritual.

Das igrejas neopentecostais às denominações reformadas, essa prática tem se expandido como uma praga. Cristo tem ficado de escanteio. O amor de Deus não é a mais a estrela das pregações. As igrejas estão lotadas, não para ouvir as mensagens sobre Jesus, mas, sim, para receber a bênção de alguém de menor importância.

Essa tendência de adaptar às Escrituras – ou seja, a traição a Deus – existe desde o início da igreja, mas podemos ver no Novo Testamento exemplos de exortação para que os cristãos se voltem para o alvo e não se deixem desvirtuar do caminho da salvação.

O problema é que hoje os responsáveis por mostrar os erros e alertar as ovelhas sobre a “pulada de cerca” estão ainda mais envolvidos por essa mentalidade idólatra. Alguns se tornaram deuses de si mesmo e buscam consigo um lugar de destaque na Terra, deixando a entender que têm um espaço reservado ao lado do trono do Senhor.

E são por essas autoridades que vamos iniciar uma série de estudos sobre a idolatria cristã na próxima semana. Enquanto elaboro os estudos, fiquem abertos para enviar sugestões para enriquecer o nosso debate.

Quero só deixar claro que meu papel não é criticar ninguém. Minha intenção não é atacar ninguém. Meu dever como serva de Cristo é mostrar os enganos que têm levado muitos crentes ao afastamento de Deus. Por isso, contribua para esse debate sem falar que estou difamando um “ungido do Senhor”. É lógico que toda autoridade foi escolhida por Deus para estar ali, porém ninguém é inquestionável.

Vejam os temas:
Pastor abençoado: uma autoridade máxima
O irmão com forte oração
Meus ídolos
O tanque, o anjo e a cura
Quero ser como Israel

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Mande suas sugestões para minhavidacristo@gmail.com.

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